Durante muito tempo, o STS teve dois corais: o infantil formado por alunos do 1º grau ( Ensino fundamental ) e o coral de adultos, formado por professores e funcionários, ambos regidos pelo diretor prof. Arlindo Junckes. Estes corais se apresentavam em vários eventos, no colégio e na cidade, inclusive nas missas de TV Eldorado.
Minha escola querida
meu afã, do meu lindo torrão.
Tu me deste, a luz do saber,
cidadania, educação
berço heroico de grandes guerreiros,
preparado por ti belo pendão
tu serás, nossa luz, hoje e sempre.
Viverás em nossos corações.
Sebastião Toledo dos Santos, STS ou Colegião.
Estás gravado no meio estudantil,
cidadania, educação.
Saudades, vou sentir, vida afora,
dos momentos, felizes, que vivi.
Dos meus mestres que moldaram meu saber,
dos meus amigos, bons amigos, que aqui fiz.
Dentro em pouco, está longe, esse momento.
Dentro do peito, restará recordação.
Será alimento minha sede do saber,
que tu nutriste, Colegião.
(04/01/1953 - 06/06/2003)
Natural de Criciúma, casou-se com Laureci Volpato e teve cinco filhos. Com 25 anos de carreira, teve sua trajetória marcada por lutas em favor de uma educação de qualidade, buscando recursos e sugerindo mudanças que pudessem contribuir com o ensino público estadual.
Como um tributo a Dirlene, a área de convivência do STS foi escolhida para homenageá-la, recebendo seu nome.
Sempre lembraremos dela, com carinho!
A prática docente na educação de SURDOS no STS de 1977 a 2003
PROF: MSC. Albertina Serafim Daminelli
Em agosto de 1978 fui convidada para trabalhar como prof. Na então chamada sala de Multimeios para deficientes Auditivos que tinha iniciado suas atividades no STS em 1977 . Foi uma surpresa, primeiro porque eu nunca tinha ouvido falar sobre o assunto e segundo porque havia me formado neste colégio na 2 turma de magistério (1974). foi uma grande alegria e um enorme desafio.
Aceitei o convite, pois o novo sempre me atraiu. fui a Florianópolis, na fundação catarinense de educação especial (FCEE), fazer o curso de capacitação em nível de estudos adicionais na área da deficiência auditiva.
Em junho de 1979, iniciei minha relação de amor com os surdos. A surpresa maior foi saber que eu teria que visitar as escolas de Criciúma para conseguir aluno, pois tinha 11 crianças surdas e duas professoras. Lá fui eu para as escola, consultórios de otorrinolaringologista, cartazes, propagandas, etc. E deu resultado, em pouco tempo já eram mais de 30 alunos.
Vieram trabalhar conosco as professoras Ilse meri michels (1981). No ano de 1982, conheci o professor Rogério Danminelli, e o cupido nos flechou. Em 1984 juntamos nossas histórias e iniciamos outra, que já dura mais de 25 anos.
Em1985 veio a frof . Márcia búrigo. Essa nova equipe, formada pelas quatro professoras, construiu a historia da educação dos surdos em criciúma, tornando-se referencia na região sul e em todo o estado. Éramos apaixonadas pelo trabalho com os alunos surdos (já eram mais de 50), tudo era pensado, estudado e decidido com o grupo. Quando tinha uma apresentação, gincana, evento sócio cultural ou esportivo, lá estávamos nós com o apoio dos pais, para vencer, e vencíamos todas! quando o evento era esportivo, o prof. de educação física Nei Teixeira, preparava os atletas com muita competência e dedicação.
Continuamos sempre nos capacitando nos cursos oferecidos pela FCEE e queríamos sempre mais. Mudavam as metodologias: Oralismo, Comunicação Total, língua de Sinais e bilinguismo, lá estávamos nós prontas para estudar as novas tecnologias dentro ou fora do estado. Fomos nos aperfeiçoando por meio de grupos de estudos com pais e professores, cursos, contratação de professor surdo (Rodrigo Rosso Marques), que havia sido nosso aluno desde as séries lniciais até o Ensino Médio, hoje Dr. Em Educação/UFSC.
Em 2003 foi nosso último ano no STS, a prof Célia havia se aposentado, a prof. Márcia (fonoaudióloga), foi atuar na área, ficamos eu e a prof. ilse e vieram novas professoras Maria Teresa e Cristiane, começamos um grupo novo com a mesma garra e vontade.
Em 2004, por uma imposição da secretaria Estadual de Educação e FCEE, tivemos que sair do STS e assim inicia-se uma nova história, que aliás, também ajudamos a construir.
sabemos que a educação dos surdos continua, hoje, com outra cara, novos tempos, para ser contada por outros porfessores. Mas os surdos
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